CONVIDADOS

Ana Gabriela Castroé instrutora certificada do Método Feldenkrais, formada por Myrian Pfeffer, em Paris. Formada em dança com Renée Simon (Escola Brasileira de Arte - ESBA) e Carlota Portella; praticou teatro-dança com Erico Silveira (Living théâtre/Bob Wilson); estudou artes circenses na Escola Nacional de Circo da Funarte; e em teatro, com Moacyr Góes e Walter Lima Junior. É mestre em administração de instituições culturais, pela Universidade Paul Cézanne (França). Encontros artísticos com Lisa Nelson, Julyen Hamilton, Mark Tompkins, Yvonne Rainer, Rubens Barbot apoiaram sua pesquisa de reflexão sobre o movimento. Colabora em diferentes projetos - nas áreas de dança, teatro, circo e cinema - com Thierry Thiêu Niang, Jean-Jacques Sanchez, Félix Rückert, Christophe Haleb, Patrice Chéreau, Olivier Py e Pierrot Bidon. Atualmente, desenvolve diferentes projetos no Brasil e na França.

Andréa Scansanié professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), coordenadora do grupo de pesquisa Fotocrias, líder do PACT- Grupo de Pesquisa em Performance, Artes Cênicas e Tecnologia. Doutoranda em meios e processos audiovisuais pela ECA/USP; mestre em multimeios/cinema pelo Instituto de Artes da Unicamp; especializada em fotografia cinematográfica pela Academia de Cinema e Drama de Budapeste/Hungria e graduada em cinema com especialização em fotografia cinematográfica pela ECA/USP. Área de pesquisa e atuação: direção de fotografia, materialidade da imagem, corpo e câmera e hibridismos foto-cinematográficos.

Cia. Soma é fundada em 2008 pelas dançarinas Maria Eugenia e Marina Abib, e traz em sua bagagem a pesquisa para criação de uma linguagem corporal baseada nas manifestações populares brasileiras. Por meio do prêmio ProAC do Governo do Estado de São Paulo, a Cia. Soma realiza seu primeiro trabalho: a monografia Projeto Mira: Estudos de uma Pesquisa em Dança e a aula espetáculo Do Papo ao Passo. Recebe o Prêmio Klauss Vianna 2008/2009 para criação do espetáculo Mira (2009). Ao longo de sete meses de 2012, a companhia permanece entre Europa e Índia, pesquisa a cena contemporânea da dança, do teatro e do circo, realiza apresentações do espetáculo Festim (2008), a aula espetáculo Do Papo ao Passo e oficinas do método Soma. Ao lado de Antônio Nóbrega, Maria Eugenia Almeida e Marina Abib atuaram como coreógrafas e dançarinas do espetáculo Naturalmente - Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira (2009), premiado pelo jornal Folha de S. Paulo como melhor espetáculo de dança do ano e  pela revista Bravo! como melhor espetáculo de dança do século. Atualmente, as dançarinas conduzem o processo de formação do elenco e o desenvolvimento coreográfico do longa metragem Brincante de Antônio Nóbrega, com direção de Walter Carvalho.

Cristiano Prim é fotógrafo especializado em artes cênicas.Entre os eventos que fotografacom frequência, estão o Festival Internacional de Música Contemporânea, FITA Floripa, Festival Múltipla Dança, Festival Baila Floripa e Palco Giratório do Sesc. Atua como fotógrafo de palco das escolas de dança da Grande Florianópolis: Arte.Dança, Kirinus, Cenarium, Estação Dançar, Bia Vilela, entre outras.Fotógrafo de shows nacionais como Elza Soares, João Bosco, Ney Matogrosso, Paulinho Moska, Renato Borghetti, Lenine, Paulo Miclos, Ivete Sangalo, Arnaldo Antunes e o uruguaio Jorge Drexler pela Orth Produções.Fotógrafo e diretor da equipe fotográfica que cobre a Maratona Cultural de Florianópolis.Licenciado em educação artística (Udesc, 2000).Integra o Grupo Cena 11 Cia. de Dança como fotógrafo e cenotécnico desde 1995. 

Daniela Alves é bailarina, pesquisadora e professora de dança. Participa da fundação do Aplysia Grupo de Dança (1998-2008), atuaem trabalhos comoUniverso Feminino (Caravana Funarte 2004), Möbius (Klauss Vianna 2006) e Projeto Social Aplysia (Brazil Foundation 2003 e Lei de Incentivo à Cultura de SC 2004). Desde 2013 desenvolve trabalho solo, a partir do projeto de pesquisa Direção Múltipla Virtual (Laboratório Corpo e Dança - Rumos Itaú Cultural 2012-2014), ao criar uma ferramenta compositiva que se utiliza da colaboração de espectadores virtuais. Em 2014, estreia o espetáculo e o videodança Direção Múltipla (Elisabete Anderle 2013).

Eduardo Fukushima trabalha como coreógrafo, bailarino e professor em São Paulo. Tem circulado com os solos Entre Contenções, Como Superar o Grande Cansaço?eHomem Torto pelo Brasil, Portugal, Argentina, Bolívia, República Dominicana, Inglaterra, Alemanha, Chile, França, Espanha, Itália, Chipre e Taiwan. Premiado pelo Rumos Dança Itaú Cultural 2009/2010 e Rolex Mentor & Protégé Arts Initiative 2012/2013.

Elke Siedler é doutoranda em comunicação e semiótica (PUC/SP). Mestre em dança e especialista em estudos contemporâneos em dança pela UFBA. Diretora e dançarina da Siedler Cia. de Dança. 

Fabiano Carneiro é formado em administração de empresas com especialização em administração cultural, tem 21 anos de experiência em gestão no setor público. Desde 2008 ele é coordenador de dança da Funarte, com atuação direta no desenvolvimento e na implementação dos principais projetos da instituição, como o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna e as Oficinas de Capacitação em Dança da Funarte. Também fazem parte de seu dia-a-dia na Funarte a participação nas discussões do Colegiado Setorial de Dança, da elaboração do Plano Nacional de Cultura durante a 2ª Conferência Nacional de Cultural, do Plano Nacional de Dança e das ações do Fundo Setorial de Circo, Dança e Teatro.

Jean-Jacques Sanchez é bailarino, coreógrafo e videasta.Como intérprete e professor, colaborou com companhias contemporâneas na França e em outros países da Europa, como a Cie. Camargo, Bruno Genty, Anne Dreyfus, Jean Gaudin, Europa Ballet, Tanz Berlin, Geneviève Sorin, Pierre Droulers, Thierry Thieû Niang, Felix Rückert, Christophe Haleb. Encontros com Frantz Poelstra e Vera Montero em Lisboa, Mark Tompkins e Julyen Hamilton em Marseille, orientaram seu trabalho de pesquisa e composição.Em 2005 criou o projeto Les Confluences, reunindo coreógrafos, bailarinos, músicos e criadores de luz, para uma série de performances públicas.Realizou diversos filmes, entre eles Sens Contraire(2004), Corpos e Laços 1 (2008), Corpos e Laços 2 (2001) e Corpos e Laços 3(2014).

Leandro Fortes é compositor, guitarrista e violonista. Em 2012 grava seu primeiro disco solo, autoral, intitulado Escolhas, com a participação de 26 músicos, incluindo Hermeto Pascoal. Entre seus últimos trabalhos, destacam-se a realização de concertos com o saxofonista Vinícius Dorin, o pianista André Mehmari, a cantora Gina Roche e a orquestra Camerata Florianópolis; uma turnê por 28 cidades com o Quarteto Rio Vermelho, via Circuito Sesc de Música; a composição da trilha sonora do espetáculo de dança Aratemiolé; a mixagem do CD Caracol, de Marcelo Muller; a direção musical do espetáculo de sapateado Recriando Linguagens. Graduado em música pela Udesc, ministra cursos sobre harmonia e improvisação no Brasil e exterior. 

Projeto Guia improvável para corpos mutantes.Proposta de pesquisa de linguagens de dança para crianças inciado com a criação do espetáculo Faz de Cconta que, dirigido por Airton Tomazzoni para o Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre (RS), em 2010/2011. A partir desta montagem, um núcleo de artistas - intérpretes oriundos do Grupo Experimental, o coreógrafo Airton Tomazzoni, a videomaker Karenina de Los Santos e o músico Gustavo Finkler - se une em 2012, com o desejo de investigar a habilidade com que as crianças pensam e reiventam o corpo. O tema de interesse é a possibilidade do corpo assumir diferentes formas e significados, a pesquisa de materiais modificadores do corpo, a promoção de novas formas de percebê-lo e pensá-lo enquanto dança, por meio de estratégias denominadas “mutações corporais”. Especialmente as obras do pintor e coreógrafo alemão Oskar Schlemmer (1888-1943) são tomadas como referência.